Em uma época em que grandes obras políticas foram escritas, grandes intelectuais apoiaram o capitalismo, movimentos de esquerda e até o ápice de ditaduras de extrema direita, quem diria que uma das maiores obras sobre o assunto viria de alguém que acreditava que a maior sabedoria estava nas pessoas comuns?
George Orwell foi um dos maiores autores da língua inglesa, que desde jovem quis ser escritor, não para fazer uma obra de arte, mas para tentar fazer do mundo um lugar melhor. Ao contrário daqueles ao seu redor, os intelectuais (que o autor odiava), Orwell tinha repulsa a termos elitistas e fazia suas obras para expor mentiras e disseminar ideias.
Orwell acreditava que a classe trabalhadora o real conhecimento sobre a vida e tudo que a ela se relaciona, porque mesmo sob circunstâncias extremamente desafiadoras e difíceis, às quais os intelectuais provavelmente não “sobreviveriam”, é uma classe que consegue achar paixão e se importar um com o outro.
Esses ideais permeiam toda sua obra, que vai muito além de “1984”e “A Revolução dos Bichos”. Esses dois livros foram escritos no final de sua vida, em um período muito curto de tempo, sendo 1984 escrito quando o autor tinha 49 anos de idade, cuja publicação antecedeu em pouco tempo a sua morte, aos 50 anos.
O canal The School of Life fez uma animação explicando a vida e obra de George Orwell, explicitando seus ideais e suas paixões, para que consigamos entender o cerne de sua obra. George Orwell é mais um exemplo de que precisamos de grandes mentes transgressoras para entendermos e tranformarmos o mundo à nossa volta.
