A felicidade é algo tão pessoal que não poderia se tornar ciência, afinal esse sentimento não pode ser controlado conscientemente e o próprio sentido de “ser feliz” varia de pessoa para pessoa.

Te surpreenderia saber que todas as afirmações acima estão erradas?

Bom, pelo menos em certo grau.

A University of Edinbrugh e o Queensland Institute se reunirão em uma pesquisa com mais de 900 pares de gêmeos e descobriram que felicidade é dependente da personalidade do indivíduo que é, em grande parte, hereditária. Essa é a parte que não é controlável. Porém, o mesmo estudo mostra que em torno de 50% é influenciada pelas relações, o ambiente, saúde e carreira.

Quanto ao conceito “ser feliz”: segundo uma pesquisa realizada pela psicóloga Jennifer Aaker, da Universidade de Stanford, o sentido que a palavra
“felicidade” tem para as pessoas é mais mutável quando comparamos idades e não indivíduos, ou seja, a palavra é relacionada a diferentes sentimentos conforme crescemos.

E por fim, um dos dilemas do assunto: O dinheiro compra a felicidade?

A pesquisa realizada pela agência digital A Plus e a Strayer University mostra que crianças tendem a entender sucesso como boas relações e não como riquezas.

Para adultos, a resposta é simples: até certo ponto, sim.

Até conseguirmos o suficiente para pagar as contas e manter o estilo de vida, a renda influencia diretamente no sentimento, mas depois disso o dinheiro só altera os níveis de felicidade quando melhora o nível social ou quando é doado.

A menina que não sabe o que escrever.