Nesse final de semana aconteceu a 61ª edição do nosso tão querido e amado Grammy Awards.

E dessa vez a principal premiação musical pode ser muito bem definida por uma palavra: Representatividade. Afinal muito mais do que música a cerimônia foi uma celebração a diversidade e o empoderamento feminino (pontos pelos quais a Academia havia sido criticada nas edições anteriores).

Após mais de uma década de apresentadores do gênero masculino, dessa vez quem conduziu o evento foi a cantora e compositora Alicia Keys, que logo no início da premiação recebeu Lady Gaga, Jada Pinkett Smith, Jennifer Lopez e Michelle Obama com um discurso comovente sobre a importância da música em suas vidas.

Dá uma olhada:

O momento teve uma repercução absurda principalmente durante as palavras da ex-primeira dama, que foi ovacionada não só pelo público da premiação como também por toda internet.

As mulheres continuaram arrasando tanto em performances com discursos voltados a exaltação da liberdade feminina como nos próprios prêmios.

No palco do Grammy tiveram apresentações de Janelle Monáe, Dolly Parton e suas convidadas, H.E.R., Cardi B, Lady Gaga (que deixou os fãs um pouco tristes, mas ok, superável), Jennifer Lopez e a lenda Diana Ross comemorando seu aniversário de 75 anos.

Já nos prêmios foi possível ver Kacey Musgraves ganhar “Melhor Album Country” e “Album do Ano”, St. Vincent levando “Melhor Música de Rock”, a princesinha do pop Dua Lipa com “Artista Revelação” e por fim, mas não menos importante a Cardi B fazendo história como a primeira rapper mulher a ganhar “Melhor Album de Rap” em um projeto solo, okurrr?

Mas a representatividade não foi só feminina, afinal outro grande destaque da noite foi o Childish Gambino que levou o prêmio de “Melhor Clipe”, “Música do Ano” e “Gravação do Ano” com o single “This Is America” que foi um sucesso principalmente por trazer á tona uma crítica aberta ao racismo nos Estados Unidos.

Depois de muito ser criticado pelo seu aspecto conservador, pela primeira vez o Grammy se mostrou muito mais democrático nesta edição. Afinal como a Michelle Obama disse em seu discurso “A música nos mostra que tudo isso importa – cada história de cada voz, cada nota de cada música”.

Pareço descolado, mas vou dormir depois da novela.