#Concursos por Equipe Newronio

Eram tantas as obras de arte que mereciam a nossa atenção que o prêmio irá para os três primeiros colocados! E, os três melhores pintores foram…

3º Lugar

A Bárbara foi bárbara - Bárbara Conte

 

 

 

Uma pintura com expressões abstratas devido à fusão surrealista na época modernista. Enquanto o fundo se assemelha às obras de Rothko, o primeiro plano parece remeter à obra “Le fils de l’homme” de Magritte, entretanto, ao contrário da obra original, a maçã ganha grande destaque, pois devora o homem, o que critica a sociedade como um todo remetendo à crise de 1929. Outra parte da obra que merece destaque é a elevação do mar à esquerda, o que traz consigo uma crítica ao aquecimento global e às suas consequências.

 

 

 

 

 

2º Lugar

O medalha de prata - Eduardo Manente

O que o é o mundo? Um roteiro pré-definido, seguido meticulosamente por um protagonista metódico. Um baralho de sorte ou revés que o acaso fez maço enquanto dava as cartas. Horas olhando para as estrelas sobre o telhado de uma casa abandonada. Uma maçã verde antes de dormir.

Buscamos grandes certezas para grandes vazios. Desconfiamos das lorotas contadas pelo chefe na hora do almoço, mas acreditamos em livros que falam de milagres. Somos sujeitos a acreditar em soluções para o que realmente nos incomoda: de onde viemos? Por que estamos aqui? Se eu transar com um clone meu estarei sendo gay ou só me masturbando?

Enquanto as respostas não vêm (acreditem: elas não virão) deixemos a visão subjetiva de cada um traduzir seus próprios mundos. Para Charles Chaplin: o mundo é um palco; para Shakespeare: um cenário de Dementes; e para Eduardo Manente: uma maçã verde.

 

 

 

 

 

1º Lugar

O vencedor - Pedro Yuri de Castro

 

 

O grande vencedor chama a atenção pela originalidade e ousadia no uso dos recursos do Paint. A ferramenta Spray reflete a atmosfera dos sentimentos modernos, descontinuados e fragmentados, que aqui nesta obra envoltos em uma triangulação de primorosa gestalt, realçam o sabor das partículas pretas e brancas, que nas sábias palavras de Clarice Lispector “têm o direito de ficarem caladinhas” e caladas inspiram uma variedade de emoções simultâneas que percorrem do asco até a euforia uma trajetória fugaz que culminam no despertar de uma epifania: “É Magritte, é Magritte no Paint!”

 

 

 

 

 

 

 

Lembrando que nós iamos dar uma fita de Gameboy Color para o primeiro colocado, no entanto ficou tudo de tão bom gosto que nós decidimos que o segundo e o terceiro colocados irão também ganhar um super cartucho para video-jogo portátil. E-B-A!

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Meu nome não é Alex DeLarge, nem Tyler Durden, nem Mort Rainey. Nunca me chamaram de John Keating. Não sou Ed Bloom, nem Joel Barish. Scott Pilgrim, Carl Allen, Bruce Wayne, Rainer Wenger. Nenhum destes é meu nome. Sou apenas uma peça de um tabuleiro.