Ghost in The Shell, começou como um mangá, que se tornou um filme (depois até mesmo uma série) e foi um grande marco tanto para a indústria de anime quanto para a ficção científica como um todo, e em 2017 ela atingirá o ciclo completo: uma adaptação de Hollywood. A influência no ocidente na verdade já apareceria na maior indústria cinematográfica do mundo em 1999, quando as irmãs Wachowski (na época irmãos) apresentaram sua ideia para Matrix mostrando o anime e dizendo “queremos fazer isso, só que real”.

Logo de cara já surgiu uma desconfiança pelo fato de Hollywood ter feito poucas adaptações desse tipo, incluindo os infames Speed Racer e Dragonball Evolution, além das polêmicas de Whitewashing, a substituição de etnias. No caso quando Scarlett Johansson foi anunciada como a Major Motoko Kusanagi, poucos esperavam que algo bom poderia sair dali.

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Hoje, após o trailer e outras informações, as expectativas estão divididas. O diretor Mamoru Oshii visitou o set e deu um feedback muito positivo para a adaptação, alegando sua fidelidade ao conteúdo original.

O trailer empolgou alguns e decepcionou outros, por um lado ele parece seguir os mesmos temas e uma história semelhante, já por outro a forma que isso foi apresentada deixa a impressão de que os questionamentos feitos no original parecem ter sido simplificados.

A escolha de Johansson também foi aprovada por alguns, devido ao seu treinamento Marvel ela já demonstrou ser capaz de fazer as cenas de ação como também a sua semelhança com a Major original.

A tendência de adaptações para anime está em alta, com o Netflix adaptando o famoso Death Note (lançamento também previsto para o ano que vem) e Akira voltando a desenvolvimento. Esperamos que o resultado final seja realmente positivo, para que o novo Ghost in The Shell seja um novo marco para a indústria do entretenimento, algo que posso aumentar o interesse pela animação japonesa.

Viciado em games, viciado em futebol, viciado em cinema, viciado em séries e viciado em drogas pesadas: leite, glúten e anime.