#Ctáinvestindo por Sabrina Silva

Expor-se, seja voluntariamente ou não, nunca é confortável em um primeiro momento. E se torna pior quando nos sentimos contra a parede com uma pergunta que não sabemos responder. Foi assim que muitos entrevistados se sentiram em nossa pesquisa.

Imagine-se abordado por alguém que já vem com o “status” de universitário, ou seja, uma pessoa estudada, que em tese sabe do que está falando. Você se sente invadido e nervoso com tantas perguntas pessoais, e procura decifrar em seu entrevistador qual é a resposta certa, o que ele quer que você responda. Em tempo: não existe resposta certa, o que vale é a opinião pessoal, mas muitos de nossos entrevistados continuaram tentando nos tirar informações, chegando  a rebater as perguntas com outras perguntas do tipo “mas o que você acha disso?”.

Comum a todos os públicos, essa vergonha e incômodo, esse medo de errar ou de parecer inexperiente aparece com freqüência, sugerindo técnicas mais precisas ou diferenciadas para a coleta de dados. Talvez os aspectos mais reveladores possam aparecer em uma mesa de bar ou tomando um café na casa de uma vizinha, conversando sobre tudo e nada ao mesmo tempo. Viva, então, a etnográfica!

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