O Dia das Mães está chegando e sendo essa a segunda data mais importante para o comércio – perdendo apenas para o natal –, as marcas não poderiam deixar escapar a oportunidade de se promover. Algumas campanhas continuam apostando no óbvio, apelando para o sentimentalismo, conseguem gerar a identificação do público alvo. Outras já seguem o caminho inverso, recorrendo ao humor, captam fatos cotidianos divertidos que mostram a relação entre mãe e filho. Mas, raramente saem disso. Ano após ano, continuamos vendo “mais do mesmo”. E em 2013 não está sendo diferente.

Apesar de já encontrarmos ações de algumas marcas utilizando o digital e suas possibilidades nesse Dia das Mães, o que ainda vemos é uma enorme quantidade de propagandas tradicionais que não querem sair da mesmice e mesmo assim acabam errando a mão, beirando o ridículo. É o caso do comercial do O Boticário, em que a mãe segue sua intuição e sempre acerta, inclusive no fim. A ideia, apesar de comum, incontestavelmente vende. Mas, o problema não está no fato de continuar veiculando uma propaganda na televisão e seguir o esperado, o problema é não conseguir fazer nem isso bem feito. A falta de criatividade não condiz com a importância do Dia das Mães, deixando muito a desejar.

Poucas marcas seguiram o caminho inverso, apostaram na inovação e, de certa forma, surpreenderam. O Google, como sempre, trouxe uma campanha divertida e eficiente, incentivando os filhos a homenagearem as mães através dos seus serviços. Até mesmo a Electrolux conseguiu unir uma ideia comum a uma nova possibilidade por meio de uma ação digital. Como dito, poucas marcas apostaram numa maneira diferente de entregar a mesma ideia e conceito dominante no dia das mães, perdendo a grande chance de chamar atenção e entregar aos seus consumidores uma nova experiência.

 

 

Estudante da ESPM e aspirante a publicitária e comunicóloga. Adora escrever qualquer coisa que não seja sobre ela mesma.