Um “provérbio” da modernidade diz, principalmente para a nova geração, que nascemos tarde demais pra explorar os oceanos e cedo demais pra explorar os astros. Isso junto com outros fatores cria uma sensação de chatice na vida moderna, por causa disso, imagino, houve nesses últimos tempos uma explosão em jogos cujo foco ou pilar de base é exploração (World of Warcraft, Civilization I-VI, Elder Scrolls, etc…). A volta aos holofotes da ficção científica trouxe a tona um gênero que estava praticamente parado, a exploração espacial.
Como praxe em jogos de exploração, nos deparamos com as famosas paredes invisíveis. Uma empresa levou ao extremo o conceito de mundo aberto e esta criando um jogo que é, essencialmente, universo aberto. Provavelmente você já ouviu falar de No Man’s Sky, um (se não O video-game) produzido pela Hello Games, se não ouviu procure saber, por que este jogo esta recebendo uma hype monstruosa. E não é à toa, ele promete 18 quintilhões de planetas únicos e completamente exploráveis, com ecossistemas próprios e tudo o que se espera de um planeta. Mas tem mais, tudo isso esta contido em um universo completamente processualmente gerado, ou seja, criado por algoritmos aleatórios.
Pela produtora ser pequena, menos de 12 pessoas, muitos duvidaram da capacidade de conseguir cumprir com suas promessas, mas vários blogs especializados em games testaram o game e a decisão foi praticamente unânime. Se a Hello Games seguir no ritmo e caminho que está hoje, o jogo cumprirá as promessas e ainda surpreenderá as críticas e os jogadores.
O jogo, em planejamento desde o lançamento da produtora em 2009, foi anunciado oficialmente ao mundo apenas em 2013 e desde lá vêm abalando estruturas pelo tamanho e nível de detalhes que ele apresenta. Por exemplo: há um sistema de “guardiões” que protegem o ecossistema dos planetas, se você destruir ou impactar demais, você será caçado e punido; um sistema de comércio, entre outros. Tudo isso é controlado pelo próprio sistema com influência dos jogadores.
A beleza desse jogo é que apesar de extremamente complexo, ele remete a uma simplicidade viciante e nostálgica. Além disso ele apela pra um senso de descobrimento, grandiosidade e de certo modo a realização individual de deixar sua marca no mundo, coisas que parecem estar perdidas na sociedade atual. Isso aliado ao objetivo de chegar ao centro do universo e se tem a fórmula de um jogo de exploração que apela a tudo e todos.
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