Todo mundo já teve contato com uma geladeira (ou máquina de lavar, filme, pessoa, livro, comercial, noticiário…) que não é assim um Brastemp. A expressão caiu no gosto popular e rapidamente qualquer escolha pelo objeto que até funciona, mesmo não sendo o melhor, virava não assim uma Brastemp. Quase tudo que comprávamos

A frase começou em uma série de comerciais da Talent de 1991 que, devido ao sucesso, se estendeu até 2003. O jargão, no entanto, continuou muito vivo e ainda hoje quase todo mundo entende quando dizemos que aquele sanduíche “não é assim um Brastemp”.

Talvez o mais icônico e inusitado comercial da série tenha sido o filme que foi para o cinema, pegando todos os espectadores de surpresa e fazendo graça com o filme que seria exibido a seguir.

Para que ele pudesse ser realizado, a percepção certeira do diretor Fernando Meirelles aliada ao talento de Arthur Kohl e Waldi Doratiotto foi fundamental.

Então, para tirar o pó dessa pérola do nosso baú histórico e entender um pouco mais do incomum processo criativo por trás delas, o Newronio traz uma entrevista exclusiva com o ator Arthur Kohl, o “cara da Brastemp”, uma das mentes criativas por trás do filme.

Com muito bom humor e uma grande habilidade para contar histórias, Kohl falou sobre como era a propaganda naqueles dias, bem como fazer um comercial dessa magnitude.


(a entrevista completa está neste link)

O ator, além de trabalhar em diversos outros comerciais, foi uma das grandes personalidades do programa educativo Telecurso 2000, bem como é um dos criadores do espetáculo Terça Insana.

Minha barba. Minha vida.