Quanto custa ser um patrocinador de uma Copa? Quanto realmente as marcas ganham com isso? Certamente esses números giram em torno de milhões e por isso é fácil identificarmos o porquê de apenas grandes marcas comporem esse time de patrocinadores. Com todo o investimento em ações, campanhas e produtos que elas dispõem, é esperado ao menos um grande ganho com isso, certo? Certo. Mas, e quando as coisas saem do esperado e os holofotes mudam de lado? Pois é, esse é o drama vivido pelas patrocinadoras da Copa das Confederações de 2013 que está chegando ao fim.

Os protestos espalhados por todo Brasil e, principalmente, nas cidades-sede do evento, com certeza, não vem incomodando só o governo, os patrocinadores oficiais da Copa das Confederações também não devem estar nada satisfeitos com o futebol em segundo plano tanto na mídia, quanto para o público. Aliás, esse tema também está sendo bem questionado pelos próprios protestantes, ou seja, a Copa que tinha tudo para ganhar a evidência e parar o país, acabou submetida a um país parado pela insatisfação popular.

Se isso prejudicou de fato e com números concretos as empresas, ainda não dá para saber, talvez nem seja calculado ou existente. Porém, o que pode ser afirmado, com certeza, é a queda da visibilidade e a incompatibilidade do momento vivido pelo país com a felicidade e experiência única que as marcas pretendiam proporcionar. Apesar disso, a Copa do Mundo de 2014 está por vir e ainda pode render muito às patrocinadoras, basta esperar para ver se as coisas vão ocorrer como o planejado.

Estudante da ESPM e aspirante a publicitária e comunicóloga. Adora escrever qualquer coisa que não seja sobre ela mesma.