Estamos cada vez mais ouvindo falar sobre a grande revolução que pode estar acontecendo nos meios de produção. De um tempo para cá, é revolucionário falar sobre as tão inovadoras impressoras 3D, que apesar de estar fazendo um enorme sucesso agora, já existe há mais de 20 anos e está se popularizando agora graças a algumas quebras de patentes que possibilitou um maior número de pessoas desenvolvendo a tão comentada tecnologia, assim pode-se ver, hoje, impressoras 3D acessíveis até para o usuário comum, podendo encontrar algumas por pouco mais de mil dólares.

A evolução dessas máquinas tem sido tão grande que se pode imprimir qualquer tipo de coisa nelas, feita de qualquer tipo de material, desde algo feito de aço ou alumínio, até alguns objetos que simulam borracha, basta que estejam ajustadas para exercer tal função, e assim essas máquinas estão sendo usadas para produzir os mais diversos tipos de coisas. Um grupo norte-americano, por exemplo, resolveu fazer um projeto de uma arma impressa, quase toda feita de plástico, apenas com uma peça de metal e quando mostraram o protótipo funcionando lógicamente geraram uma polêmica enorme. Por outro lado, um grupo de médicos conseguiu salvar a vida de um bebê, que criaram um tubo respiratório bioabsorvível imprimindo-o em uma impressora 3D, em um procedimento inédito na medicina.

Mostrando que realmente faz parte de uma revolução nos processos de produção, o The Wall Street Journal mostrou como três grandes empresas estão usando a impressão 3D para melhorar seus rendimentos. A Ford utiliza o método para produzir protótipos de motores e cilindros e testar tecnologias de uso mais eficiente de combustível, reduzindo de 5 para 3 meses o tempo de produção dessas peças e o mais impressionante é que a empresa acredita que em pouco tempo as pessoas poderão imprimir peças de reposição em uma impressora local, em poucos minutos. Já a General Electric(GE) está fazendo pesquisa e desenvolvimento de impressão 3D em aviões e também com aparelhos voltados a medicina, mostrando que a técnica tem grande poder em ajudar a reduzir custos de produção. Já a Mattel planeja utilizar da impressão 3D para produzir partes de brinquedos conhecidos como Barbie, Max Steel e Hot Wheels e também para fazer projetos que seriam disponibilizados virtualmente e os consumidores poderiam imprimir em casa com impressoras mais básicas, porém um porta-voz da empresa alertou que não se pode garantir que esses brinquedos seriam seguros para crianças.

A impressão 3D parece estar ficando tão popular que já existe empresas aqui no Brasil que imprimem objetos encomendados por usuários do site, como brinquedos ou pequenas miniaturas. Além disso parece ser uma tecnologia muito promissora, já que várias empresas veem maneiras de cortar custos tanto de produção quanto de tempo devido as facilidades e opções que essas máquinas oferecem, simplificando e queimando etapas, já que a maioria das vezes o projeto sai pronto da impressora, com todos os encaixes e diferentes peças em sintonia.

Estudante de Comunicação pela ESPM. Gosto de pensar como as coisas poderiam ser diferentes e se poderiam ser melhores. Me interesso por qualquer coisa, especialmente por redes sociais, tecnologia e música