Olhando de maneira mais abrangente para as últimas produções textuais do Newrônio, percebi que há alguns temas mais recorrentes – inclusive em conversas com pessoas da área, palestras e reuniões internas. Achei que poderia ser interessante falar sobre esse panorama geral, e disso nasceu esse post.

Primeiramente, o óbvio: a Google, sempre inovando. Após lançar o Google Voice e o Google Venture, vale comentar sobre seu novo serviço agregado ao tradicional buscador que levou a empresa ao patamar em que se encontra hoje. Trata-se, basicamente de você usuário poder escolher quais resultados foram significativos em sua busca e favoritá-los ou rejeitá-los (é só entrar na página da Google, fazer sua busca e observar um ícone de uma seta e de um “x” ao lado de cada link). Se a ferramenta conseguirá ter um uso consistente sem haver “agentes” tentando manipular os resultados, é uma questão a se pensar.

Depois, temos o ágil ainda não rentável que já vale 250 milhões de dólares, Twitter. A ferramenta possibilita uma comunicação com agilidade ímpar e seu potencial está cada vez mais sendo explorado e está começando a alterar a percepção de tempo-espaço de quem a usa (é só perguntar para essas pessoas). Formas de colocá-lo mais explicitamente no círculo capitalista também.

Por último, e não menos importante, vem o conceito de realidade aumentada, criando uma expectativa do consumidor de fazer o conteúdo do mundo material se materializar no mundo virtual. Junto com a realidade aumentada, coloco os games cada vez mais importantes e reconhecidos, pois ambos constroem um mundo virtual para um ser real.

E esse é basicamente o gancho; não é uma conclusão nada inovadora, mas um tanto conclusiva. As novidades mais interessantes que temos visto no universo da comunicação acontecem no âmbito virtual, seja tentando aperfeiçoar sua usabilidade, seja tentando adaptá-lo ao  mecanismo do qual o nossa sociedade vive atualmente, seja tentando transportar essa sociedade para o mundo virtual e vice-versa, num resultado um tanto quanto atordoante.

Pedro Hutsch Balboni, 02/04/2009 às 17:30

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