My Hero Academia, uma história de super-heróis, é um dos animes mais populares do momento. No entanto, mesmo nessa época em que heróis estão super em alta, o Japão consegue fazer algo diferente. A série é muito mais criativa e profunda do que qualquer filme lançado pela Marvel ou DC esse ano. A premissa pode até parecer meio cliché ou batida, mas a forma como ela se desenrola é completamente original, ainda mais por conta do quão bem feito é o universo da série.

Basicamente, em My Hero Academia, heróis se tornaram uma profissão oficial por conta do surgimento de poderes em 80% da população e do surgimento de vilões. Mas como todo bom shounen (gênero onde o protagonista está na “busca de ser o melhor do mundo em algo”), nosso protagonista está em busca de ser o melhor herói de todos para poder salvar pessoas assim como seu ídolo All Might. No entanto, ele está entre a minoria das pessoas que nasce sem poder.

Partindo disso o anime cria um universo inteiro analisando as diferenças e as motivações de vários heróis, questionando o que significa ser um herói. Além de supor como seria um universo onde a maioria das pessoas tem poderes, como isso impactaria a sociedade, a política, a cultura de celebridades e as pessoas comuns.

O canal Wisecrack analisou a segunda temporada do anime, que acabou de terminar no fim desse ano. O anime anda sendo comparado com Naruto, tomando o papel de fenômeno dessa geração. O vídeo contém spoilers mas aprofunda as questões feitas pelo programa as embasando com teorias reais.

Em meio a tantos filmes comuns de heróis, tantas séries medíocres, com certeza é bom ver algo que pega um tema que já existe faz muito tempo, que está extremamente em alta hoje, e cria algo completamente diferente.

Viciado em games, viciado em futebol, viciado em cinema, viciado em séries e viciado em drogas pesadas: leite, glúten e anime.