Muito popular em 1930 e 1940 no bairro do Lower East Side de Nova Iorque, Arthur Fellig foi um grande fotógrafo que decidiu fugir do usual e retratar um cotidiano mais cruel, os assassinatos da cidade.

Conhecido por ser um dos primeiros homens na cena do crime, Weegee como era apelidado, seguiu um caminho muito semelhante ao protagonista do filme de Dan Gilroy, Louis Bloom. No entanto, Arthur era mais privilegiado e não fazia nada ilegal, pois era o único repórter com uma licença para escutar a frequência da polícia da cidade.

O trabalho de Fellig foi tão importante para o meio que Stanley Kubrick o convidou para um projeto que foi o filme de 1964, Dr. Fantástico e hoje, sua história é contada com um outro olhar diferente da fotografia.

O escritor Max de Radiguès se juntou ao quadrinista Wauter Mannaert para falar do passado investigado de Weegee e como ele agia na calada da noite nova iorquina.

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O quadrinho traz um tom noir à história de Arthur e pelo menos nos indica que ele não era um psicopata sensacionalista, mesmo que seu trabalho fosse feito com o maior cuidado possível e envolvesse pessoas mortas.

Com o pé na estrada e a cabeça na lua.