#Sinapse por Ian Perlungieri

Anton Semenov, com seus desenhos digitais, e Suzzan Blac, com suas pinturas, não são tão renomados quanto deveriam.
As imagens perturbadoras presentes nas obras tanto de um artista quanto de outro não são para qualquer um. Eu as idolatro enquanto minha mãe prefere assistir ao filme “Encantada” pela décima quarta vez.
– Por quê? – pergunto para ela, inconformado.
E ela responde:
– Não gosto. Assusta.

"Andy's Room" - Anton Semenov

Concordo com “Não gosto”. Opiniões existem para serem diferentes, mas “Assusta”? Como se sente medo de uma pintura?
Há medo ao assistir filmes de terror. A narrativa, a trilha sonora ou a falta dela, a iluminação ou a falta dela auxiliam a tornar o entorno do expectador algo amedrontador.
Também existe o medo de fantasmas. Podem até não existir, mas a história de cada um, o silêncio, o escuro e a imaginação tornam o medo real.
Ou seja, ter medo de uma pintura é a mesma coisa que assistir a um filme de terror sem som ou sentir medo de fantasmas, sol a pino, Caribe, com um grupo de amigos. Não funciona.
Mas opiniões mudam. Uma observação atenta, luzes apagadas e imagens incômodas de excelentes artistas. Surge o medo e a idolatria aumenta.

"Blondes" - Suzzan Blac

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Meu nome não é Alex DeLarge, nem Tyler Durden, nem Mort Rainey. Nunca me chamaram de John Keating. Não sou Ed Bloom, nem Joel Barish. Scott Pilgrim, Carl Allen, Bruce Wayne, Rainer Wenger. Nenhum destes é meu nome. Sou apenas uma peça de um tabuleiro.