Se alguém nesse mundo merece nossas palmas, são as mães. 9 meses carregando e aquecendo um serzinho que vai chegar para alegrar sua vida até o momento em que aprender a chutar, bagunçar, gritar, fazer birra e achar que todos os pedaços em branco da casa, são telas de pintura.

Ter um filho deve ser uma benção. Vejo pela minha mãe, que sei que não trocaria as noites que perdeu de sono, o coração apertado de preocupação e todo estresse decorrente de ter que cuidar de uma nova vida. Apesar de parecer, nós não nascemos com um manual de instruções em que nossas mães se baseiam, por isso, elas são muito mais do que gestantes, são a base da construção do caráter, essência e futuro de uma criança.

Porém, elas são seres humanos como todos os outros e tem o direito de não saber, errar e até mesmo, explodir.

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Além de super-heroínas, as mães também são “super-compradoras” e um público-alvo muito visado pelo mundo publicitário. Sendo assim, a marca de iogurte americana Müller criou uma campanha que destaca seu produto como a válvula de escape dos momentos difíceis que todas as mães passam e que se seguram, as vezes, para não explodir.

Com frases de deixar qualquer filho com peso na consciência como “Essa sou eu começando um happy hour no segundo depois deles entrarem no ônibus escolar” ou “Essa sou eu não dizendo para Skylar que ele foi um acidente” que sentimos uma parcela do quão díficil é ser mãe e manter a compostura sem esse yogurte milagroso.

Apesar de ser de certa forma agressiva e extremista, a campanha mostra apenas um lado do que é ser mãe como uma forma de injetar comédia e uma sensação angustiante em seu filme, adotando uma essência heróica ao seu produto.

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Tudo tem seu lado bom e ruim e ser mãe não seria diferente por ser sangue do seu sangue. Basta que honremos todo o esforço que elas fazem e que muitas vezes não notamos ou valorizamos. Para mim, a palavra “mãe” caminha junto com “abdicação”, palavra esta que elas tomam como princípio em prol de um ser que ela daria a vida e que nenhum iogurte poderia substituir.

Um velho em corpo de menino que usa as palavras como escada dos seus sonhos.