Acho que todo mundo aqui sabe o quão complicado é rodar um filme, né?!
Além de ser um mercado muito fechado e que quase não recebe nenhum incentivo, ainda tem aquele trabalho de pré e pós produção.
Muitos aqui, que pretendem trabalhar na comunicação visual lidam todos os dias, com milhares de barreiras e pouco incentivo por meio das secretarias de cultura (pra quem não sabe, um curta metragem pode ficar na faixa de 100mil reais).
Com pouca verba e muita ideia, alguns amantes da sétima arte se viram com o que tem em mãos. E, às vezes, essa colaboração tende a surpreender.
Às vezes, nem tanto.
Mas há uma surpresa boa pra quem tem um bom projeto e pouca grana: é que a A Empresa de Cinema e Audiovisual de São Paulo (SP Cine) está prestes a se tornar realidade.
Com conceitos bem parecidos com a RioFilme, que leva como base a saída do modelo de fomento a fundo perdido para um sistema de financiamento, com retorno das receitas.
Tendo a participação da empresa nos projetos audiovisuais, o que gera novos recursos para serem reinvestidos.
O capital inicial da empresa terá a iniciativa pública de 25 milhões, dada pela prefeitura.
Mas ao que tudo indica, haverá a inclusão estatal e federal, que poderá triplicar esse valor.
Entre as várias atividades que o SP Cine realizará, além de fomento a produção e a gestão de film comission, o apoio a formação de capacitação e eventos promocionais serão imprescindíveis, bem como a comercialização e distribuição de produtos e direitos, subsídio à construção de salas, investimento em empresas e participação em fundos de investimento.
A expectativa é realmente atrair mais produções cinematográficas à capital paulista, que perde de lavada para o Rio de Janeiro ( são 32 filmes paulistas contra 43 realizados no Rio de Janeiro).
Roteiristas,diretores, produtores, executivos, técnicos…uni-vos!