Henry Jenkins afirma que vivemos em uma época de mudança na maneira como consumimos o conteúdo das marcas e grandes empresas. Se antes nossa atenção estava voltada para a televisão, agora temos outras plataformas e mecanismos para ver as propagandas.

Dentro dessa nova lógica, o papel da agência está em cada vez mais comunicar diretamente com o público e encontrar maneiras de entretê-lo.

Enquanto a maioria dos jovens sapeam de canal na hora do intervalo comercial, algumas marcas já optam por entregar conteúdo sem que sua marca seja a protagonista e apenas um elemento, nasce o Branded Content.

A marca que apostou no formato, mais recentemente, foi a chinesa Qualcomm de tecnologia com o curta Lifeline. Uma história sobre um casal, Kai e Emma, que tem a vida mudada por completo quando ela é raptada e a única pista é seu smartphone.

Confira abaixo.

O curta já está disponível e tem como foco principal a trama e acaba por deixar o papel da Qualcomm e seu novo processador como um background. Além de ter muitos astros chineses, Olivia Munn (X-Men Apocalypse e Newsroom) traz à narrativa uma aproximação maior com o público americano e ocidental. Outra adição é o roteirista de Birdman e Biutiful como escritor e diretor do curta.

Essa não é a primeira vez que uma marca convidou grandes astros e diretores, mas ao invés de apenas assinar uma campanha ou comercial de 30 segundos como antigamente, o branded content abre novas fronteiras a se explorar.

A BMW já apostou nisso em The Hire com Madonna e Clive Owen lá em 2001 e Johnnie Walker com Jude Law, e dessa forma, mostram como a publicidade tem tomado novos rumos para se comunicar com seus consumidores.

A mudança é algo natural da humanidade e para a comunicação o branded content é mais um passo.

Com o pé na estrada e a cabeça na lua.