Dia 2 de setembro a Google lançou a versão beta de seu browser, o Google Chrome. Porém, os seus planos para tentar dominar o mundo, ainda não são perfeitos. Confira abaixo os sete prós e os sete contras, segundo o IDG Now.
7 Razões para gostar do Google Chrome
1. O browser não travará
Talvez o melhor desenho da arquitetura de multiprocessamento. Isto, como a casca de uma noz, elimina a necessidade de fechar o navegador quando um site ou aplicativo online trava.
Cada aba, com o Google Chrome, é independente de qualquer outra aberta pelo usuário. Esta medida também oferece uma camada adicional de segurança, já que isola cada site e aplicativo em um ambiente limitado.
2. É muito rápido
O programa, em si, abre em poucos segundos após o usuário clicar em seu ícone de inicialização.
E mais uma vez, graças à arquitetura de multiprocessamento, um site lento não irá prejudicar o resto da navegação. Com plug-ins, é o mesmo. Se um site possui um anúncio em Java que demora para carregar, o Chrome o isola para o resto da página não ser afetada.
3. Você mal o percebe
O design do Chrome faz com que o browser mal pareça um software, já que grande parte do espaço na tela dedica-se ao site que você está visitando. Não há botões ou logos ocupando a área.
Os designers do navegador do Google afirmaram que a idéia era as pessoas esquecerem que estavam usando um navegador – objetivo que ficou bem perto de ser atingido.
4. A busca é mais simples
Um dos recursos do Google Chrome é o Omnibox, uma barra integrada no topo do navegador, na qual o usuário pode digitar uma URL ou um termo de busca – ou ambos – e o Chrome levará o usuário ao lugar certo sem mais perguntas.
O Omnibox aprende o que você gosta, também – e vai além da função autocompletar. Vamos supor que você gostaria de usar a função de busca do IDG Now!, por exemplo. Uma vez que você visitou o site, o Chrome lembrará que ele possui sua própria caixa de busca e dará a opção de usá-la diretamente do Omnibox. A função ainda automatiza buscas por palavras-chave.
5. Mais controle sobre as abas
O Chrome dá mais poder à idéia do uso de abas. Você pode pegá-la, por exemplo, e arrastá-la para sua própria janela individual. Ou você pode arrastar e combinar uma aba com janelas pré-existentes.
Também é possível configurar as abas sem a necessidade – exigida por outros browsers – de instalar add-nos.
6. Abre novas portas em sua página inicial
O Google Chrome tem, por padrão, uma página inicial dinâmica. Conforme o uso do navegador, o programa lembra os sites que você visitou com mais frequencia.
As nove páginas mais visitadas aparecem em miniaturas na página inicial, além de mostrar os mecanismos de busca e favoritos mais acessados.
É possível, contudo, se livrar deste recurso e incluir sua página inicial favorita, como em browsers tradicionais.
7. Navegação com privacidade
Assim como o recente beta do Internet Explorer, o Google Chrome oferece navegação privativa – com o recurso batizado de Incognito. É possível abrir um tipo específico de janela e descansar tranquilamente, sabendo que nada que for feito ali será salvo em um computador.
Diferente da ferramenta do IE8, contudo, a janela do Chrome é isolada do resto da navegação, assim é possível navegar com privacidade em uma janela, ao lado de janelas parecidas – e cada uma terá operações independentes.
7 Questões preocupantes no Chrome
1. É apenas o primeiro beta
Este é o primeiro lançamento de testes do Google Chrome, então sim, aparecerão problemas nos próximos meses. É como você colocar em risco sua vida online nas mãos de um produto cuja eficiência ainda não foi provada.
A visita a certos sites já causou erros – como o acesso ao logmein.com, por exemplo, que gerou a mensagem “Este aplicativo falhou porque o arquivo xpcom.dll não foi encontrado.” Você quer lidar com esta incerteza diariamente?
2. Você não terá add-ons
Os add-ons são uma sensação para os fãs do Firefox, e nenhum deles, por enquanto, é oferecido pelo Google Chrome. O Google pretende criar uma API para estas extensões, mas por enquanto só o que lhe resta é esperar – e navegar sem os seus add-ons queridos.
3. Não é possível sincronizar
Uma das grandes vantagens do Firefox é sincronizar vários computadores usando a opção Weave, da Mozilla. Esta combinação permite que os usuários tornem os browsers de seu laptop, PC de casa e do trabalho idênticos e, uma vez que você se acostumou a este nível de sincronia, é difícil abrir mão. E o Google Chrome ainda não possui o recurso.
4. Saudade dos padrões
As funções são menos padronizadas neste novo navegador baseado no sistema open source Webkit, que também alimenta o browser Safari, da Apple.
Quando você compara as páginas no Chrome com as do Firefox ou Internet Explorer, nota uma diferença na formatação de textos. E já que a maioria dos sites dá prioridade ao código do líder de mercado, você poderá se decepcionar.
5. Mais munição para anunciantes online
Diante de toda a movimentação sobre as práticas de privacidade do Google e quanto de seus dados são compartilhados com anunciantes online, imagine o potencial de coleta de informações com o uso do browser da empresa. Agora, o Google pode ter controle total sobre sua experiência de navegação do momento em que você abre o Chrome ao momento de fechá-lo. De certa forma, você está convidando a DoubleClick para ficar a seu lado quando você navega.
6. A barra de ‘dropdown’ foi eliminada
A idéia de uma barra que apresenta opções de url enquanto o usuário digita um endereço no browser foi eliminada pelo Chrome. Para compensar, o browser oferece funções “inteligentes” em sua Omnibox, mas se o internauta quiser ver as URLs que digitou recentemente com um clique, não contará com a barra de dropdown.
7. Você perde um pouco de seu histórico
As funções de ‘Histórico’ do Chrome são menos versáteis do que as oferecidas no Firefox. O Chrome conta apenas como uma tela simples mostrando seu histórico diário de navegação. A possibilidade de selecionar informações por datas, sites ou endereços mais visitados parece ter sido subestimada pelos criadores do browser.
Arenas ESPM: Marcela Alvarez, 03 de setembro às 17:42h.
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