A representatividade feminina no campo da ciência e tecnologia nem sempre foi pauta tratada com a devida relevância na sociedade. Algumas das mais relevantes cientistas da história são: a bióloga Hildegard de Bingen (1098-1179), a física Marie Curie (1867 – 1934), até a mais recente pesquisadora de soja Johanna Dobereiner (1924-2000), podemos observar que a quantidade de mulheres presentes nesse meio, infelizmente, ainda é mínima.
Um estudo de 2013 do site Catalyst aponta que mulheres representam apenas cerca de 30% na área da pesquisa e desenvolvimento em todo o mundo, quando voltado para a América Latina e Caribe esse número sobe um pouco mais (44,3%), porém ainda é muito baixo em relação ao tamanho dessa categoria.
Foi nesse cenário que a DDB de Dubai se inspirou para a nova campanha da ONU Mulheres sobre o Dia Internacional das Mulheres, com o slogan “Encontrar uma mulher no trabalho não deveria ser tão difícil”, divulgada no Egito fala sobre a desigualdade de gênero no mercado de trabalho através de uma releitura do icônico “Onde está o Wally?” nos campos da ciência, tecnologia e política, em que desafiam o leitor a encontrar uma única mulher nesse ambiente de trabalho.
A campanha “Finding Her” não só conversa com a situação mundial da desigualdade gênero, mas também com o cenário atual do Egito, onde, segundo a ONU, apenas 23% do mercado de trabalho é formado por mulheres, uma das porcentagens mais baixas do mundo. Além de dialogar com o tema do Dia Internacional das Mulheres desse ano (Step It Up For Gender Equality), a ONU pretende trazer à tona temas como o empoderamento econômico das mulheres, a diferença salarial entre os gêneros e o papel da mulher dentro da economia informal.
Com toda a repercussão dada, podemos chegar à conclusão que foi, literalmente, necessário desenhar para que o mundo pudesse reconhecer que o lugar da mulher é onde ela quiser, e principalmente na ciência.
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