O Japão sempre se manteve tradicional quanto à sua cultura milenar ao passo que tornou-se referência em desenvolvimento tecnológico. O fotógrafo Christoffer Rudquist visitou e registrou a imensidão e grandiosidade da maior usina de drenagem do mundo, reflexo de tal avanço.

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De acordo com o próprio fotógrafo, “é muito empolgante andar por esse grande buraco e olhar para ele. Além disso, sou grande fã de ficção científica. Pra mim, é como se estivesse em Blade Runner. De certo modo reflete essa sci-fi distópico.”

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Para conter tempestades e evitar inundações, o sistema de defesa ameniza os impactos das monções, evitando que os 30% da população que vive abaixo da linha do mar sejam afetados. A colossal construção conta com cinco silos, cada um destes que consegue conter 13 milhões de galões de água e drenam rápido o suficiente para secar uma piscina olímpica em 12 segundos.

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Os “G-Cans” foram construídos após uma inundação catastrófica em 91, que atingiu 30.000 lares e deixou dezenas de mortos. O projeto foi iniciado em 1993 e por 2 milhões de dólares e 13 anos de até ser concluído, os túneis de drenagem são assustadores, majestosos e pode ser facilmente confundido com cenários distópicos.

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Crítico mirim, desenhista amador, escritor júnior e futuro diretor (se tudo der certo).