“Há sempre algo que podemos fazer por alguém.”
É a frase acima que move o artista Gregory Kloehn, que vive em Oakland, na California. Deparado com a quantidade de lixo que é descartado impropriamente, acaba interferindo no espaço urbano e vai contra o desenvolvimento sustentável, Kloehn teve uma ideia.
Na verdade, mais que isso. Ele tomou uma atitude. Juntou sua vivência, seus conhecimentos de design e de construção para solucionar um problema que é menosprezado pela população e mais alarmante, pelo governo.
Gregory deu início ao Homeless Homes Project, que consiste na construção de abrigos -estilosos!- para aqueles que não têm onde viver. A partir de materiais de construção, móveis velhos e até partes de eletrodomésticos, todos descartados de forma errada, o projeto procura diminuir a importância do dinheiro no processo de construção, e valoriza a criatividade e a proatividade em função da sociedade.
Confira algumas fotos:
Há algumas semanas, a campanha “Fuck the Poor“, da Pilion Trust Foundation, teve grande repercussão ao mostrar a dificuldade de engajar as pessoas a ajudar o próximo, mesmo que apenas com algumas moedas.
Ao usar seu tempo, sua energia e seus conhecimentos para abrigar uma pessoa que nunca viu, Gregory pode ser então considerado um verdadeiro ícone da filantropia, em tempos nos quais uma curtida é o suficiente para dar a falsa satisfação de solidariedade.