Todo gamer que se preze conhece e ao mínimo respeita a série Doom, em especial o primeiro. Aos que não conhecem recomendo fortemente que joguem e saiam das trevas da ignorância, porque nessa sexta-feira será lançado um dos jogos com maior hype dos últimos tempos: o “reboot” do jogo Doom.
O jogo foi um marco no mundo dos games basicamente criando o gênero FPS (First Person Shooter), um dos mais populares atualmente, pondo em comparação, ele foi para o gênero shooter o que Quake foi para o multiplayer. Os gráficos, simples para os padrões atuais, foram o diferencial do jogo fazendo-o servir de exemplo para outros jogos da época pelo fato de nenhum se equiparava a ele em termos gráficos.
A série passou por uma série de continuações que foram até 2004 com o Doom 3, mas nenhum conseguiu ser tão impactante quanto o original. Oficialmente anunciado em 2008, o novo jogo da série será desenvolvido pela id Software (mesmo dos anteriores) e publicada pela gigante Bethesda, mesma da série Elder Scrolls e Fallout 3 e 4. O jogo não se propõe a ser uma continuação nem um reboot mas algo no meio.
Os produtores querem trazer de volta a “magia” que havia no primeiro tanto no lado terror tanto quanto na pura satisfação que dava explodir um demônio gigante com um lança foguete. O trailer de lançamento mostra isso com perfeição combinando gráficos muito bons com o clássico estilo do jogo, armas gigantes e inimigos maiores ainda.
Todo o hype em cima desse jogo parece ser correspondido, mas sabemos que muitas vezes isso não acaba bem. O que podemos fazer é confiar na id Software e na Bethesda que não costumam desapontar. Numa visão mais otimista os produtores parecem estar se mantendo fiéis ao estilo Doom e já receberam críticas do jogo ser muito violento, seguida pela perfeita resposta de Pete Hines da Bethesda: “Se você não gosta de jogos sangrentos e violentos, provavelmente Doom não é para você”.
A ambientação do jogo foi feita para casar tanto com o ambiente futursta quanto com o ambiente sombrio. Um pouco das artes conceituais do game foram divulgadas e mostram as inspirações dos artistas em coisas que vão desde plataformas petrolíferas até conceitos como opressão e desconforto.
Procurando revitalizar a série para a nova geração de gamers os produtores tem o desafio de competir com outros shooters como Call of Duty e Battlefield, mas já conseguiram atrair para o jogo muita atenção e com o lançamento tão próximo o que nos resta é esperar para, como dito no trailer, “fight like hell”!
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