Os americanos estão no momento mais decisório para o futuro de seu país, a corrida presidencial. Em meio ao período crítico de escolher quem representará sua nação nos próximos quatro anos, uma figura se destaca como polêmica e controversa, Donald Trump.
O empresário americano e agora candidato à presidência da república pelo partido republicano surge como a versão gringa do Bolsonaro. Com muitas alegações recheadas de preconceito e xenofobia, o ex-chefe de O Aprendiz vem ganhando espaço.
Porém, para muitos a popularidade de Trump fez de toda a corrida presidencial motivo de brincadeiras e piadas em toda a internet.
O pontapé dessas brincadeiras foi com o excesso de vezes que ele pronunciou China, foram tantas que uma versão remix foi parar no Youtube ano passado.
Com a viralização das piadas sobre as eleições, diferentes marcas decidiram abordar em suas campanhas o viés cômico por trás de tudo que está ocorrendo no cenário político americano.
Para Bud Light, uma das marcas mais populares de cerveja nos EUA, a solução estava em criar o próprio partido, Bud Light Party, mais descontraído e com os melhores porta vozes possíveis, Amy Schumer e Seth Rogen.
Outra brincadeira partiu do site de reservas, Hotels.com. Com o mascote da marca Captain Obvious, a campanha, Captain Obvious Runs for President, possui todo o marketing que uma corrida presidencial exige. Com um site personalizado em que você pode acompanhar todas as cidades em que ele esteve, além de comprar produtos oficiais para apoia-lo. O mais impressionante é que cada estado teve um vídeo personalizado satirizando sotaques, leis, climas e etc.
Já a The Y, uma ONG da YMCA que busca trazer melhores condições aos jovens menos favorecidos em mais de 10 mil bairros nos EUA, utiliza das corridas presidenciais para ressaltar uma causa maior. Como porta voz, a possível futura presidente da América em 2064, Zoe. Apenas com 1 ano de idade, a bebê já possui grandes ideias e citações em seu site oficial de campanha.
Estamos acostumados com sátiras sobre política em nosso país por conta de personagens como Dilma bolada, memes do Aécio, vídeos do Eduardo Jorge, etc. Mas, para o povo americano um tom cômico paira pelo ar e muito disso se deve ao retrocesso de uma única pessoa.
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