Já deixei mais que claro o meu amor por comédias românticas, mas sinto que nunca expliquei de fato porque admiro tanto esse gênero.

Tudo começou quando resolvi assistir ao clássico “Uma Linda Mulher” – se você nunca assistiu, pode ir tratando de assistir agora! -; eu tinha uns 16 anos e minha vida mudou completamente! Percebi que aquela trama envolvia as duas coisas que mais gosto: comédia e romance.

Bastou 1h59m para que eu mergulhasse nesse gênero e me apaixonasse por cada filme. Porém, filme após filme, fui desejando cada vez mais aquele amor – spoiler: foi um erro gravíssimo.

“Como perder um homem em 10 dias”, “Qual o seu número?”, “Cartas para Julieta”, “10 Coisas Que Eu Odeio em Você” (que inclusive já fiz um texto sobre), dentre tantas outras obras que, na minha opinião, são umas das melhores comédias românticas que existem, retratam vidas e paixões que eu queria – talvez ainda queira – ter!

Comecei a fantasiar sobre aquelas histórias que eram contadas; pode não ser a coisa mais saudável a se fazer, mas é por causa disso que me sinto tão apegada às comédias românticas. Tal categoria se tornou meu conforto, assistir a um filme assim faz com que meu dia melhore 100%.

Um fato engraçado é que a ideia para esse texto surgiu não após eu ter assistido a uma grande comédia romântica, mas, sim, após eu ter assistido a um filme horrível! 

Love Hard – ou Um Match Perfeito, em português -, uma das novidades da Netflix, tem uma premissa que tinha tudo para ser boa: comédia romântica com Natal (tá, pode não ser a melhor premissa de todas, mas eu gosto muito das duas coisas ok?), mas, infelizmente, acabou sendo um clichê chato. 

Apesar de ter sido ruim, o final foi fofo e conseguiu me deixar com aquele sentimento gostoso que só a comédia romântica consegue e é isso que vale! Feita para nos dar aquele ar de que o amor existe e que, por aquele determinado tempo, a vida é boa. Torna-se um ótimo escape da realidade e é isso que mais me atrai nesse gênero.

(Ainda assim, não indico o filme e Netflix, por favor, aprenda a produzir comédias românticas boas. Eu sempre dou um voto de confiança e sempre me decepciono).

Por fim, quero deixar um alerta de cuidado: pode ser que você se simpatize até demais com esses tipos de filmes e isso te deixe presa à uma ideia de amor que, às vezes, só existe na ficção.