Conhecido como Brandalism ou Jamming Culture, uma critica social às grandes marcas e propagandas. Com o pressuposto de não destruir, indo contra a palavra vandalism, mas sim modificar as campanhas veiculadas na rua, a mensagem a ser passada por esses artistas está em mostrar que nosso cotidiano foi tomado por completo pela cultura do consumismo e é preciso encher esses anúncios com uma realidade.
No entanto, o Brandalism surgiu no ano de 2012 no Reino Unido e então os grandes outdoors e relógios de rua estavam à salvos no passado? Muito pelo contrário, pois o grupo americano Truth In Advertising já enchia as ruas de Santa Cruz, California, em 1980, com denúncias sobre marcas com produtos nocivos e até campanhas sexistas.
Diferente do grupo britânico que hoje só precisa de um photoshop e uma bela gráfica, o TIA, como eles assinavam as obras, fazia todo o papel suado de pintar as campanhas, colocar novos posteres e colar tudo na madruga antes que a polícia viesse para prendê-los. O primeiro a começar o projeto foi Bob Stayton e ele mesmo afirma que ao longo dos anos foram inúmeros colaboradores ao ponto de não conseguir lembrar de todos, pois as obras tomaram proporções gigantescas ao ponto de aparecer do outro lado do país sem ele ter anúncio prévio ou qualquer forma de contato com esses outros artistas.
Para ele o mais difícil era conseguir imitar por completo as fontes dos anúncios, uma vez que não havia nenhum arquivo com as fontes salvas, dessa forma tudo era feito a mão, ou seja, nada de Dafont ou Typekit.
Confira o trabalho do antes e depois abaixo.
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