“Nós queremos que essa campanha tenha um impacto emocional, mostrando às pessoas que doenças do coração podem tirar familiares e amigos de suas vidas sem aviso”. Essa é a estratégia da nova campanha DLKW Lowe para British Heart Foundation segundo a diretora de marketing Carolan Davidge.

São três comerciais, um mais direto e tenso do que o outro, que mostram para o espectador o quão cruel e repentina ela pode ser.

O primeiro e mais emocional é “Classroom”, que parte de uma conversa entre um pai e seus filho, mostrando desde o começo que algo está errado. “Calling Home” mexe com a angustia de ser incapaz de ajudar. E, por último, “Amazing Dog”, que parece um vídeo normal de uma dona brincando com seu cachorro até a surpresa que faz com que a pessoa assistindo leve alguns instantes para entender o que aconteceu.

Ainda no tema de campanhas chocantes, aqui no Brasil, mais especificamente no Paraná, a Secretaria de Saúde do Estado usou a tática nada sutil para lançar uma ação contra o tabagismo, apresentando João Cândido – pai, avô, marido e professor bem sucedido – e como sua vida sofreu uma mudança 14 anos depois de ter parado de fumar.

Apesar de parecerem ter efeito duradouro por provocarem reações fortes nos espectadores, as sensações trazidas pela campanhas são passageiras já que o choque é momentâneo e por isso a técnica é tão eficiente (e sutil) quanto um tapa no rosto: muito intenso no começo, mas rapidamente se vai.

A menina que não sabe o que escrever.