#Comportamento por Luiz Filipe Motta
Bacon, ah, o bacon. O presente divino aos amantes da gordura é um herói internacional. Das pancettas e guanciales idolatradas na Itália e na Espanha aos lardons dos pratos franceses, o bacon é unanimidade. Mas nos Estados Unidos da América ele atingiu um patamar superior: o bacon é um popstar, quase uma divindade. E, como todo popstar, é extremamente lucrativo.
Presente em toda rede de fast-food que se preze, o bacon é o salvador de todos os pratos de sucesso duvidoso, e o equivalente à cereja no bolo quando complementa pratos já destacáveis (especialmente por seu valor calórico). A máxima da culinária rápida e franqueada é simples: quando em dúvida, coloque bacon e queijo. Recentemente, tem sido usado até mesmo em sobremesas, como o hoje já célebre sorvete de bacon.
No entanto, não é só como comida que o bacon rende volumosos dividendos. A quantidade de produtos relacionados ao bacon é imensurável. Desde bandagens adesivas até pastas de dentes, passando por bronzeadores e chicletes, tudo pode ter o delicioso aroma e a apetitosa aparência de uma bela tira de bacon.
O exponencial crescimento do consumo de bacon nos EUA nos últimos anos (desde o início da década de 90) alertou estudiosos, que já nomearam o fenômeno “Bacon Mania”. Pode não ser muito criativo, mas é, no mínimo, realista. Junto com o consumo, cresceu a fama e a representatividade do bacon como símbolo popular. Por estar em todo lugar, principalmente em hambúrgueres, ele virou uma espécie de herói das carnes e ovos fritos. O que preocupa a Medicina, que nos avisa frequentemente sobre os perigos do consumo excessivo de gorduras.
Enquanto pesquisam sobre o bacon, o mundo o saboreia, das culinárias mais finas às mais apressadas, de forma responsável ou não. O que importa é ter bacon em todos os cantos. A cada tira, a cada crocante mordida, o planeta lambe os beiços e pede “bis”. Como se pede a um rockstar.
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