#éoquetemprahj por Mariana Carvalho

Imagem retirada do Tumblr de Eduardo Srur.

Semana passada tivemos um interessante encontro com Eduardo Srur, artista visual que já desenvolveu várias intervenções urbanas que você com certeza já se deparou aqui por São Paulo.

Em 2004, Srur criou a empresa Attack, equipe especializada em intervenções urbanas. A empresa leva esse nome pois faz uma “crítica à poluição, remete à bomba, explosão”, afirmou Srur, uma forma de “abrir os olhos” da população.

Suas intervenções urbanas vão desde bicicletas suspensas entre os prédios da Avenida Paulista, até garrafas pet gigantes instaladas no Rio Tietê. Suas obras são críticas fervorosas à maneira como a sociedade lida com o espaço urbano e a arte atualmente.

Além das intervenções na capital, foi realizada uma exposição no SWU 2010, a produção ficou por conta da Attack e Srur foi o curador de artes visuais, no total, a intervenção atingiu 150 mil pessoas. O projeto contou com a participação de 5 artistas, que desenvolveram um trabalho baseado na sustentabilidade, um labirinto feito com materiais pós-consumo, tornando o espectador um participante ativo da obra. Abaixo, um pouco mais de como foi a intervenção no evento mais famoso que misturou música e sustentabilidade.

A arte urbana vem sendo muito explorada pela publicidade, marcas como Renner, Itaú Cultural e Nokia se apropriam dessa ferramenta para atingir seus consumidores, que estão cada vez mais exigentes e observadores em relação aos passos de evolução e, principalmente, de inovação de sua “love brand”.

Em seu site há uma frase que reflete bem toda a sua obra e pensamento:

“A intervenção urbana rompe a fronteira do circuito de museus e galerias e promove a ampliação do pensamento artístico na sociedade. Busco recriar a paisagem e tirar o público da anestesia.” Eduardo Srur.

Clique, para ver outros trabalhos de Eduardo Srur e da Attack.

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