Uma discussão que permeia muitos países é o confronto entre a manutenção de ações julgadas tradicionais, e os valores praticados hoje em dia. Umas das principais discussões que se matem em evidência é a proibição das “Corridas”, as tradicionais touradas. A prática ainda acontece, não só na Espanha, casa das touradas mas em algumas cidades de Portugal, sul da França e em algumas cidades da América Latina.

A fim de mostrar o quão antiquado é o espetáculo que envolve as “corridas”, o novo comercial da FLAC (Federation of Leagues Against Corrida) assina como “você acha que isso pertence a outra era?” substituindo os touros, mortos a cada espetáculo, por velociraptors.

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O touro é um símbolo muito tradicional na Espanha e a prática das touradas representa também a influência que a monarquia Espanhola já teve sobre seus domínios e áreas de influência, tanto é que a prática ainda reside em lugares fora da Espanha. As manutenção das touradas também são usadas para manter a união cultural da Espanha.

A Catalunha e o País Basco tentam se separar da Espanha a anos e uma das maneiras de mostrarem sua autonomia é negar atos culturais tradicionalmente espanhóis, tentando, por exemplo, proibir touradas. No final do ano passado após aprovação do fim das touradas dentro da Catalunha por parte do Estado Catalão, o Tribunal Constitucional espanhol, sediado em Madrid, anulou a proibição alegando ser contra um patrimônio cultural protegido pelo direito nacional.

Infelizmente, as touradas ainda são muito frequentes em alguns lugares da Espanha, como na região de Sevilha, onde os eventos ocorrem semanalmente durante abril e julho. Contudo, com a ação de ativistas a favor dos direitos dos animais e com o enfraquecimento de uma cultura que envolva morte e violência por parte da juventude espanhola, as touradas são, cada vez mais, uma prática em extinção.

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