A mais nova arma do Paquistão contra ataques norte americanos é a mais tradicional de todas: a arte.
A ação intitulada “Not a Bug Splat” consiste em cartazes gigantes espalhados pela área chamada Khyber Pukthoonkhwa, que sofreu o maior número de ataques até então.
Nas intervenções, que podem ser vistas do céu, estão impressos rostos de crianças, que apesar de inocentes, também acabam sendo alvos – até agora, mais de duzentas já foram mortas.
Os ataques são geralmente feitos por Drones, que são objetos voadores monitorados por satélite e usados em situações consideradas muito arriscadas ou difíceis para voos com homens. Eles dão às tropas um monitoramento de 24h, sete dias por semana, e podem ficar no ar por até 17 horas.
A esperança é que os rostos das crianças criem empatia nos operadores e causem uma discussão entre os dois países sobre como vidas inocentes podem ser poupadas.
O princípio da campanha, de colocar um personagem real para aproximar todos à causa, pode ser observada como tendência em outras campanhas deste ano, como a “Names Not Numbers”, realizada na França para garantir direitos das mulheres, e “The Resume Nobody Would Like to Have”, para conscientizar a população sobre o direito das crianças no Peru.
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