#éoquetemprahj por Ingrid Halpern

O tempo todo somos bombardeados por anúncios, ações promocionais, tantas informações que chegamos até a ignorá-las. Entretanto, cada vez mais as marcas investem no marketing de experiências, uma tendência que ao invés de ter um apelo massificado, propociona sensações ao consumidor que geram um maior engajamento, já que mexe com questões emocionais do cliente. Não basta só ter um produto/serviço bacana e um bom atendimento: todo o ambiente faz a diferença, desde a música (já existe agências, como a Gomus que são especializadas em trilha sonora para lojas) e principalmente o aroma que permeia o ponto de venda. Pra quem não sabe, cerca de 20 empresas especializadas em marketing olfativo já movimentam quase 100 milhões de dólares no mundo todo. O olfato é o nosso sentido mais primário e muitas vezes é por ele que acessamos o inconsciente. A queridinha americana Abercrombie & Fitch é conhecida por projetar todas as suas lojas de uma maneira que deixa seus clientes eufóricos.

O cheirinho ambiente da Abercrombie é tão amado que recentemente a rede lançou uma fragrância. Aqui no Brasil, quem se destaca no quesito olfato é sem dúvida a carioca Osklen, uma das primeiras a explorar ações do gênero. Tem gente que chega a parar na frente da vitrine e entra para perguntar qual é a fragrância, que também é vendida. A demanda já é tão grande que já existem consultorias especializadas como a Camaleão Olfative Marketing, que desenvolve aromas para diversas empresas como Cecilia Dale e Daslu e chega a cobrar R$20 mil para desenvolver as essências.

Aqui, não se trata do produto, a peça principal do jogo. Agora também são explorados os detalhes, que estão provando que fazem a diferença, tornaram-se um chamariz e uma verdadeira marca registrada!

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