Tatuagens são cada dia mais comuns. O estigma associado a detentos e outras pessoas em condições marginais vai sumindo a cada dia. A tatuagem está passando a ser vista como o que ela realmente é: desenhos na pele e nada mais.
Até mesmo no meio cujo culto ao corpo é mais exagerado, o da moda, as tatuagens são vistas, inclusive, como parte do que se apresenta no corpo.
A modelo Clara Delevingne desfiou com os braços, costas e busto cobertos por tatuagens temporárias no recente Met Gala, evento que levanta fundos para o Costume Institute do Metropolitan Museum of Art. Nomes de peso, como a Vogue, fazem parte da longa lista de marcas e personalidades que marcam presença.
Talvez grande parte do preconceito com tatuagens seja pela junção de dois fatores: elas são, em sua maioria, permanentes e a habilidade do tatuador, que é o elo mais delicado do processo.
O maior problema com relação à habilidade dos tatuadores é, por vezes, bem simples: todo mundo precisa começar de algum lugar e essa arte, em especial, é bem complicada.
Além de saber desenhar, é preciso ter muita conhecimento de cores para se misturar as tintas corretas na obtenção de cores, muito conhecimento de anatomia, para se entender onde se está tatuando e mesmo como funciona o movimento da pele na região e até mesmo a relação com a máquina de tatuar, sua pressão, calibre e até padrão de vibração.
Não é facil ser tatuador. Por isso mesmo, a Tattoo Art, respeitada revista brasileira de tatuagem, se juntou com a Lew’Lara\TBWA para criar um caderno para esses tatuadores inicantes terem oportunidade de treinar sem que pessoas precisem se comprometer com a qualidade do seu trabalho.
A ideia é bem interessante, mas você sabe como funciona a tatuagem?
Aqui dois videozinhos rápidos para, da próxima vez que você for fazer a sua, saiba exatamente o que está acontecendo. E uma dica: dói bem menos do que parece!
E mais: o pessoal do Smarter Every Day filmou uma tatuagem sendo feita em slow motion. O resultado causa um pouco de aflição mas é MUITO interessante.
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