Sinapse por Christian Michelassi, 24/06/2009.
Ok, você já ouviu falar de web 2.0, controle da informação e sobretudo controle do que o usuário quer fazer, o que ele quer ler, o que ele quer ter. Mais um exemplo que segue essa linha são os vídeos interativos no Youtube. Quer coisa melhor do que dar o controle para o usuário 2.0, aquele que de fato o quer?
Os videos no youtube não servem mais apenas para mostrar uma mensagem através de som e imagem em movimento. Com a possibilidade de fazer anotações em videos desde Junho de 2008 é possível adicionar outras informações, comentários ou até redirecionar o espectador para um outro video. E é esse ponto que a interatividade está aproveitando.
Bom, deixa eu explicar como isso funciona. O Youtube disponibiliza uma maneira de adicionar pequenos textos, que também podem virar botões que redirecionam o espectador. É, botões nos vídeos que direcionam o usuário para um outro lugar. Criativos pelo mundo perceberam isso e resolveram fazer vídeos interativos. Esse aqui embaixo por exemplo. É uma novelinha na qual as attitudes do personagem são controladas por quem está usando. Mato ou saio correndo? Entro em qual dessas portas? Tiro ou não tiro a mascara do vilão? Dessa maneira, o final da história que eu assistí será diferente do seu final, já que o personagem tomou diferentes rumos em cada história.
Bom, vamos para a prática:
Como foi seu final? No meu os personagens chegaram na reunião, mas todos rasgados.
E tem vários outros exemplos. Tem até o jogo dos erros do Oscar.
Mas o caso que mais surpreendeu pela ousadia foi o da agência americana Boone Oakley que não possui site hospedado em um servidor. O site deles são vários videos interligados no youtube. É um site mesmo, não tem nada de diferente. Todas as informações que você precisa estão alí. O único problema é se sua conexão não for muito boa ou seja, o site não vai carregar muito rápido.
Bacana que as mentes pensantes tem usado as ferramentas disponíveis. Só falta um trabalho nosso, tupiniquim, nesse campo. Mas por favor, que seja bem criativo para não cair naquele: Ah, só porque fizeram lá fora vamos fazer um aqui no Brasil para ganhar notoriedade. Não basta ganhar notoriedade. Tem que ter qualidade, minha gente!
Opa, me tuíta! @Michelassi e @NewronioESPM
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