Alguns riffs na história do rock são icônicos, basta escutar alguns segundos que já sabemos a banda ou guitarrista de cor. Johnny B Goode de Chuck Berry, Walk This Way do Aerosmith até Sandman do Metallica são alguns exemplos de como os riffs possuem uma trajetória quase que imprescindível para o gênero.

O riff é responsável por marcar toda uma geração e modificar uma juventude, e o poder da música está nessa interação com o meio que ela esta inserida participando ativamente no estilo de vida dos jovens.

Mas quando um riff é feito sem pretensão e no improviso? Pelo menos foi assim para American Woman, a música clássica dos anos 70 e da geração anti Vietnam.

Em um vídeo feito pelo canal The Great Big Story conhecemos um pouco desse acaso que ao final marcou por completo uma juventude contra a guerra.

Do improviso completo de Bachman somado ao receio de ir para a guerra surge American Woman. O improviso expressava o medo de ser mandado para o batalhão que parecia uma realidade minutos antes do show. Ao cantar American Woman stay away from me, The Guess Who transmitia o pensamento dos jovens que não aguentavam mais viver para lutar em nome de seu país.

A história dessa música é uma forma interessante de compreender que o processo criativo pode ser tanto feito através de horas de conhecimento e referências, mas também de um breve momento de inspiração.

Com o pé na estrada e a cabeça na lua.