Lembra quando a internet era uma total reprodução de informações externas? Bom, isso já pode ser considerado um passado (bem) distante. Atualmente, os fatos partem da rede e muito conteúdo é produzido de maneira conectada – ou seja – em nuvens, via aplicativos ou até redes sociais.

Enquanto alguns usuários só utilizam essas plataformas para socializar, outros estão criando memes, vídeos com potencial de viralização e filmes. Sim, filmes.

Uma das áreas que está sendo afetada por essa realidade totalmente-conectada é a cinematográfica – e esse impacto não é necessariamente negativo. Toda a pluralidade de produção está despertando uma série de profissionais independentes, o que torna essa era cada vez mais forte.

Já reparou no número de curtas e até longa-metragens que estão aguardando por verba em sites como o Kickstarter? Esse tipo de material está conquistando espaço (lembra de Kung Fury em Cannes?) e aproveitando para remontar fórmulas que dão certo.

“The Garden” é um bom exemplo disso. O projeto, que arrecadou cerca de 30 mil dólares para se tornar real, narra sobre um planeta que está prestes a ser destruído. Assista:

https://vimeo.com/135752184

Todo o enredo é inspirado no poema “Paraíso Perdido” de John Milton e denuncia que a temática épica está em alta

A Warner Bros também percebeu que esse tipo de filme agrada diversos telespectadores e adivinha?

A empresa será a principal subsidiária de “The Garden”, fazendo com que o curta – inicialmente digital – se torne um trabalho para o cinema ou até para uma franquia televisiva.

Vale aguardar para ver se tudo isso acontecerá. Ou se a história será apenas mais uma ideia megalomaníaca da internet.

Nome de rei, força de vontade de plebeu.