#Sinapse por B.Young
Passando pela 5th Avenue de Nova York, numa manhã qualquer, é possível ouvir um som bem alto no local. Chegando mais perto, você encontra gente bonita, e o melhor: homens sem camiseta, mostrando o corpo sarado, enquanto as mulheres estão de shorts e regatas bem atraentes. Será que é uma rave ou uma festa? Não. Isto é Abercrombie & Fitch.
A marca se tornou uma febre entre os jovens e alguns adultos, e no final, o que eles querem não é a roupa, mas o logotipo da loja destacado na roupa. E para conseguir chegar a esse patamar, a estratégia utlizada foi apelar pro sexo e usar modelos bonitos, e o mais importante: “SARADOS E GOSTOSAS”. Outras coisas que ajudaram a levantar a marca foi o fato de celebridades usarem a marca no seu dia-a-dia. E até mesmo uma boyband da época citou a marca diretamente na letra.
E assim, conseguiu chamar a atenção dos jovens, e a marca teve um boom nas suas vendas a partir do final da década de 90 até 2007, antes da crise norte-americana.
E o movimento chegou aqui nas terras brasileiras. Um símbolo de identidade entre os ditos “mauricinhos/patricinhas”, e um estilo de roupa que o grupo social pertencente a classe A/B usa para o cotidiano, e até mesmo para ir para a balada, no caso do sexo masculino. Tudo isso por que? Porque a marca Abercrombie & Fitch tornou-se algo “cool” e “sexy”. Aqui, isto mostra status social, já que para comprar as roupas era necessário atravessar a América. Hoje, você compra os produtos nas lojas revendedoras como a Mandi, que cobra um preço absurdo pelas peças. E assim, mais uma vez caímos naquela situação, onde quanto mais caro, maior o status social.
No entanto, durante a crise norte-americana, a empresa não fez nenhum tipo de liquidação ou diminuição dos preços para não arranhar a marca, e por causa deles, eles sofreram uma queda nas vendas, e continuaram a cair, não voltando ao seu ápice. Só agora, ultimamente, ela reduziu o preço dos produtos, cortou gastos, demitiu mais de 20.000 funcionários, e provavelmente a loja da 5th Avenue pode ser fechada. Mas a questão é até quando durará essa estratégia de apelar para o sexo e cobrar preços de artigos de luxo? Será que os consumidores não irão se enjoar da marca ou parar de consumir tal marca?
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