Sofia Coppola nasceu em uma das famílias mais importantes para o cinema. Única filha de Francis Ford Coppola, diretor de O Poderoso Chefão e Appocalypse Now, Sofia construiu em sua carreira uma estética própria e um dos nomes femininos mais importantes no cinema atual.

Contrário dos filmes de seu pai, Sofia Coppola trabalha principalmente com temas intimistas e produções menores.

A diretora foca majoritariamente em personagens femininos, utiliza luz natural e tons pastéis, além de trilha sonora marcante e movimentos suaves de câmera. Esses fatores fazem com que muitos acusem os filmes da diretora de não terem substância, mas uma forma específica.

No entanto, ela se preocupa em mostrar personagens em transição, usando imagens que também passam o período da vida deles, mais do que diálogos por exemplo.

Temas recorrentes nos filmes da diretora são a solidão (muito marcante em Encontros e Desencontros), a feminilidade (presente em As Virgens Suicidas), a cultura adolescente (foco de Bling Ring) e a ambição artificial (focos de Maria Antonieta e Somewhere).

Embora seu filme Maria Antonieta, de 2006, tenha sido vaiado em Cannes, esse ano, Coppola ganhou o prêmio de Melhor Diretora no festival, por O Estranho Que Nós Amamos sendo uma das únicas mulheres nessa cena e dando voz às outras que podem vir depois dela.

De grão em grão, tanto bate até que fura.