Como todo mundo sabe, a diversidade vem ganhando espaço, as pessoas têm cada vez mais a liberdade de falar, vestir e gostar do que quiserem.
O cientista americano Barry Schwartz retrata a tese do “paradoxo da escolha” afirmando que o surgimento dessas infinitas possibilidades, paradoxalmente, causou um problema ao invés de uma solução. Seja relacionado ao sexo, à educação, às práticas religiosas, às amizades, à carreira e ao consumo em geral, inúmeras indecisões aparecem. Um exemplo comum é a dificuldade em escolher qual filme iremos assistir, dentro de um leque de opções tão vasto.
Nesse contexto, a publicidade por ter uma relação direta com a comunicação, têm grande poder de influenciar a escolha das pessoas. Sendo assim, as marcas são responsáveis por criar campanhas que acompanhem o crescimento da diversidade, deixando de lado os estereótipos e preconceitos.
Existem vários movimentos contra as marcas que não se esforçam em abraçar a realidade da sociedade, algo fora do padrão imposto.
O movimento “Toy Like Me” afirma que existem milhões de crianças com algum tipo de deficiência. Sendo assim, o movimento procura mudar os brinquedos, adicionando aparelhos auditivos, manchas de pele, óculos, entre outros. Tudo isso com objetivo de aumentar a auto estima das crianças.
Em resposta a uma petição do movimento Toy Like Me, que pedia para Lego incluir bonecos com deficiências físicas em seu portfólio de produtos, a empresa revelou um novo boneco cadeirante.
Por mais que a atitude seja legal, a ideia perde credibilidade por ser uma resposta de uma critica.
Portanto, é muito mais vantajoso para as empresas tomarem iniciativas que fazem referência ao cotidiano que vivemos ao invés de ficarem esperando comentários negativos sobre elas.
Texto de Wagner Miyasaki
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