Em nosso último dia de feira, aqui na E3, procurei tentar entender qual a tendência que parece despontar entre os exibidores da indústria, seja em hardware, software ou acessórios. O que ficou claro é que o caminho a ser seguido é a imersão. Realidade Virtual, Realidade Aumentada, Sensores ou combinação deles são as linhas de pesquisa claras que estão desenvolvidas no setor de Games.
Os grandes players também estão desenvolvendo projetos nessa área. O projeto Morpheus, que envolve óculos de Realidade Virtual (RV) é um exemplo. Pelo o que pudemos ver, o projeto usará os controles com sensores de movimento do PlayStation, câmera do console, os óculos de RV e ainda fone de ouvidos de alta definição capazes de entregar som 3D. Confira o vídeo que gravei.
Foi possível ver uma série de iniciativas que também caminham nesse sentido: projetos menores que utilizam sensores e coletes com ação de vibração para reproduzir a sensação de receber um tiro, até equipamentos completos de simulação de RV, como o Virtuix Omni, (já citado aqui pelo professor Vince Vader) que conta com um tipo de esteira (na verdade parece um “andador” para adultos) e funciona com um par de tênis especial, óculos de RV e fones de ouvido, passando por luvas de interação para o mundo em RV, que deixam o usuário parecendo um personagem de um de seus jogos.
Esses são termômetros do que a indústria está desenvolvendo e de como deve ser o futuro dos consoles e jogos nos próximos anos. Por falar em futuro, vimos cinco universidades, todas americanas, finalistas de uma disputa de games desenvolvidos por alunos de cursos de graduação, promovida pelos organizadores da feira. Conversamos com todos os times, alguns de cursos e escolas com algumas décadas de experiências, outras mais jovens e uma delas, inclusive, com um curso de Game Design de apenas 2 anos. Isso nos deixou esperançosos, pois quem sabe em alguns anos a ESPM poderá ser uma dessas escolas. Vamos trabalhar para isso.
De Los Angeles, diretamente da E3, para o Newronio ESPM.