O site Fast Company publicou uma matéria que joga o fenômeno das casas mal-assombradas à luz da psicologia, listando e explicando alguns elementos que alimentam o medo desses ambientes na mente humana.

Muitos filmes de terror abordam uma casa abandonada como cenário ou até mesmo tema principal, como é o caso da animação A Casa Monstro, lançada em 2006. O Halloween é uma das festividades mais populares dos Estados Unidos e contagia toda a primavera com abóboras, monstros e… casas assombradas. Segundo a Haunted House Association, são mais de 5000 atrações do tipo espalhadas pelo país ao final de outubro.

Carl Jung, o pai da psicologia analítica, teorizou sobre a existência de um inconsciente coletivo, responsável pela repetição de alguns pensamentos e comportamentos em todos os humanos. E a ideia de uma casa mal-assombrada surge justamente a partir dessa teoria sobre a mente humana, que obviamente é muito anterior ao surgimento das casas em si. A incerteza do que está por vir é um grande gatilho para o medo irracional e, claro, acaba sendo muito bem representado por uma casa abandonada.

Imagine que você está entrando em uma casa antiga, caindo aos pedaços, completamente desconhecida e misteriosa, com barulhos estranhos como se algo ou alguém também estivesse ali. A sensação de medo e hostilidade provocada pelo desconhecido é uma característica inata da mente humana: O nosso instinto rejeita e torna incômoda a ideia de estar em um ambiente desconhecido a fim de aumentar as nossas chances de sobrevivência no caso de uma possível ameaça. Há uma certa razão na irracionalidade.

A sensação de aprisionamento, lendas macabras e possibilidade de animais como baratas, cobras e ratos são outros grandes agentes motivadores que mexem com o inconsciente humano, despertando medos e tremores nesses ambientes. Agora só resta entender o que leva tanta gente a querer consumir o medo nas casas mal-assombradas… Por sinal, produzimos um podcast que aborda justamente esse tema, assista a seguir o episódio do Hyperlink – O Fascínio pelo medo:

Amigão da vizinhança, torcedor do Bahia e mestre pokémon nas horas vagas