O novo filme da nossa produtora amada A24 trouxe uma intensa e devastadora produção para o cinema subjetivo com Woodshock, a experiência que nasceu nas passarelas e trouxe inspirações respeitáveis como Polansky, e uma pequena ajudinha do diretor de fotografia K. K. Barret (o mesmo de Her).

Nos imergindo em uma experiência sensorial, dentro de um grande distúrbio psicológico que nos deixa tão perdido quanto a personagem principal em quase todo o enredo. Perturbada por ter destruído valores e tabus que ela carregava em sua criação, ao fazer a sua mãe consumir maconha na busca pela a cura de uma doença dolorosa e terminal, Theresa (Kirsten Dunst) passa por uma crise existencial um tanto quanto intensa demais.

Com movimentos de câmera lentos e cortes rápidos e uma estética lenta e fria, as irmãs Laura e Kate Mulleavy, fundadoras da marca de moda Rodarte, se arriscaram como diretoras em seu primeiro filme. Mantendo toda a característica que já aparecem no ramo da moda em seu estilo romântico-onírico-sombrio que combinou muito bem com a narrativa misteriosa de Woodshock.

O filme ainda não tem data para a estreia, mas já é intrigante o suficiente para valer a espera.

 

eu causei desgosto pro enem, mas to aqui.