Nessa semana o Google ganhou a patente de um novo processador de conteúdo que permitiria, em tese, acabar com a ameaça constante de spoilers na internet.

O app ou programa, ainda não há um produto diretamente envolvido, seria capaz de, com base em informações do usuário a respeito de seu progresso em seriados e filmes, bloquear todo tipo de informação sobre estas que fosse posterior aos episódios assistidos até o momento.

A ideia parece interessante: se você está no terceiro episódio da quarta temporada de Breaking Bad, todas as referências sobre o seriado que falem de coisas posteriores são ocultas.

O Google diz que essa funcionalidade serviria também para clubes de leitura, em que usuários poderiam escolher até que ponto da história gostariam de receber spoilers, de modo a saber a opinião de outros membros sem, no entanto, ter o prazer da leitura ameaçado.

Outra coisa que não ficou clara é como o sistema seria aplicado em redes sociais que não são controladas pelo gigante, como Facebook ou Twitter, que além de possuírem outras redes sociais, estão entre as mais populares.

Talvez o novo sistema seja um plugin do browser, o Google Chrome.

A postura da marca é um tanto diferente de outro gigante que lida com problemas de spoilers por aí: o Netflix.

Em uma recente onda de reclamações de brasileiros sobre spoilers, o serviço postou um vídeo em seu canal do Youtube com o ator Michael Kelly, o Doug Stamper de House of Cards, alertando os fãs de que algo que já está no ar há mais de um ano não é mais um spoiler. Não saber é preguiça de se atualizar.

E vale lembrar que a marca já lançou um movimento para abraçarmos os spoilers em nossa vida.

Cada marca se posiciona frente ao assunto da maneira esperada: Google é bem mais conservador e procura proteger seus usuários enquanto Netflix se mostra com mais personalidade e não tem medo de dar alfinetadas em todo mundo que veja seriados e não se deu ao trabalho de estar em dia com seus seriados (o que é um problema quando pensamos que muitas séries saem por aqui com bastante tempo de atraso com relação aos EUA).

Minha barba. Minha vida.