Não sou de escrever sobre música, mas ela merece um espaço aqui.
Rita Lee, uma das mais icônicas cantoras brasileiras, expressando sua identidade por meio de suas roupas, sapatos, cabelos e, claro, músicas.
Infelizmente, neste ano de 2021, aos 73 anos, Rita foi diagnosticada com câncer no pulmão. Por isso, decidiu fazer uma exposição sobre sua trajetória no cenário musical nacional com alguns extras sobre sua vida pessoal.
Sente-se e aproveite a viagem pela loucura de Lee. Projetada no Museu da Imagem e Som (MIS), na cidade de São Paulo, a exposição já começa de um jeito mágico. Com alguns dos looks mais marcantes da trajetória da cantora, o primeiro passo museu adentro já impacta.
Há uma sessão exclusiva para a censura que a cantora sofreu durante a época da ditadura militar. Nesse momento, inclusive, descobri que ela foi presa e, após ser libertada, fez um show vestida de presidiária, provando mais uma vez o quão forte e extremamente memorável é. E, na minha opinião, esta última é a palavra que mais descreve a personalidade de Rita.
Sempre de alto astral e chamando atenção por onde passa, Lee é um marco para a história da música brasileira e a exposição só deixa isso ainda mais explícito. O que mais gostei foi que, de tão bem feita, parecia que eu estava vivendo cada etapa de sua vida junto dela.
Ao fim do passeio fica aquele sentimento de “poxa, queria ser amiga dela”. Eu, particularmente, saí querendo pintar meu cabelo de ruivo, roubar uma bota em Londres (alô, spoiler) e mudar completamente o meu estilo.
A exposição acontece até o dia 28 de novembro deste ano e posso garantir: vale muito a pena a visita!
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