Ao longo dos antigos paralelepípedos da rua St. George, em Jerusalém, logo na parte “proibida” da Jaffa Gate, existe uma empresa familiar que deixa sua marca nos visitantes há mais de 700 anos. Para entender melhor a história, o canal do YouTube “Great Big Story” entrevistou Wasim Razzouk, um dos membros dessa família tão importante.

Os Razzouks têm tatuado visitantes da Terra Santa há 500 anos e no Egito há 200 anos antes disso. Peregrinos cristãos procuram esse estúdio para tatuarem uma cruz baseada nos designs de carimbos de madeira que pertencem à familia Razzouk desde muitas gerações passadas até hoje. Wasim afirma que alguns desses carimbos, apesar de simples, são mais velhos que os Estados Unidos.

Wasim faz parte da vigésima sétima geração e relata que se sente honrado por fazer essas tatuagens, porém sabe que é uma grande responsabilidade deixar uma marca tão importante na pele de alguém. Ele afirma no vídeo que a tatuagem de cruz simboliza a peregrinação à Terra Prometida. As pessoas que marcam seus corpos com esse “ícone” estão orgulhosas de suas jornadas e, quando entendem a história e a linhagem da família Razzouk, elas querem ser tatuadas por eles.

O que mais move os visitantes a tatuarem um desenho simples de um carimbo antigo é o fato dele ter tocado a pele de tantos outros peregrinos que seguiram o mesmo caminho que esses visitantes estão fazendo para se tornarem parte de uma tradição.

Wasim Razzouk disse no vídeo que essas tatuagens vão muito além da superfície da pele. Elas têm um significado muito profundo que faz parte da história de cada um que marcaram os carimbos em seus corpos. Elas refletem o que as pessoas sentiram quando chegaram à Terra Sagrada. É como batizar alguém.


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