A arte em suas diferentes formas e modos transborda emoção e sensibilidade. A reação provocada varia em cada um.
Há uma força julgadora que adora minimizar artistas. Tanto os que não entendem e por isso criticam, quanto os que não valorizam por falta de popularidade e assim ignoram. A arte sofre com diferentes pré-conceitos que entristecem os reais amantes dela.
E piora ao envolver dinheiro. Muitos homens gastam fortunas em busca de quadros que satisfaçam suas vontades. E não pelo fascínio a obra, mas pela compra. Há todo um glamour na posse de uma obra de arte que desvaloriza todo um processo criativo e o reduz a um objeto de status. O prazer está meramente em ter e mostrar. O dinheiro compra tudo, não importa se você gosta ou não.
Mas e se o dinheiro não fosse o único meio de compra? Essa foi a proposta da Kosta Boda. A empresa, com o objetivo de se reintegrar com o público jovem, deu a agência sueca Ellermore a díficil missão de inovar no método de compra.
A resposta dos criativos foi inusitada: um leilão de arte onde a emoção define o futuro da obra. Os interessados sentavam e observavam uma obra da empresa por 60 segundos. As pessoas que mais respondessem as emoções, a levaria para a casa.
O interessante além da experiência, é o lado crítico do case. Ver arte é mais que conhecimentos técnicos ou históricos, é sentir. Comprar arte é mais que gastar, é amar.