Sinapse por Rodrigo Daud, 21/06/2010

Se resolvermos traçar uma linha reta desde a idade média até os dias de hoje, compararmos e fizermos uma analogia, teríamos evoluido de uma bolinha de gude para uma rechonchuda piscina de bolinhas. E não é pra menos. Antigamente você possuía um único endereço, um nome e no máximo um apelido. Mas e hoje, já parou pra pensar?

A internet tem uma mania: absorver todos os tipos de comportamentos, e os seus programadores tem descoberto maneiras de os adaptarem pra a linguagem web 2.0. Como é o caso do Linkedin. Quem nunca passou a vida inteira escutando que networking, rede de contatos, é a melhor de maneira de se manter nos melhores cargos do mercado? Foi o que fez Reid Hoffman em sua sala no outono de 2002: teve a brilhante idéia de transformar isso em um site onde pudesse manter contato e se relacionar com os seus melhores contatos. A idéia deu tão certo que hoje o linkedin tem mais de 40 milhões de membros, ou seja, você nunca mais poderá dizer que não tem um networking profissional.

Nossa vida mudou radicalmente desde a popularização da internet. Começou sorrateiramente, como quem não queria nada, apenas uma distração quando você não tinha mais o que fazer. Depois começou a te mordiscar de leve e você gostava, fazia você negligenciar algumas coisas pra passar algum tempo com ela. Então, de repente quando percebemos, já estamos no estômago dela. Transferimos nossa vida social, antes reservada ao mundo físico e tateável, para o virtual. Somos virtuais agora também e devemos admitir isso como algo bom, e não ruim, como muitos dizem por aí.

Facebook, Flickr, Linkedin, Digg, Foursquare, Twitter e muitos outros. A internet oferece à todos um imenso leque de possibilidades para mergulharmos, não há quem consiga resistir. Mesmo aquele caçador de joaninhas que não sabe o que é um teclado, quando souber que existe uma rede social para caçadores de joaninhas, irá se render.

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