Música

100 anos de um ícone

By Luisa Acioli

October 16, 2013

O quanto há de Vinícius de Moraes na sua vida? Carlos Drummond uma vez escreveu que ele era um poeta em livro, música e na vida. E olha que tava bem certo sobre isso.

Nascido no dia 19 de outubro de 1913, o carioca tinha o destino traçado: filho de um violonista e uma pianista amadora, Vinícius tomou gosto pela música e escrita desde cedo, quando por volta dos três anos começou a mostrar o gosto pela poesia. Durante sua vida acadêmica, mostrou muita vontade de se envolver com arte – organizou peças de teatro e escreveu suas belas composições. Bacharel em letras, escreveu para alguns jornais da época como crítico de cinema e colunista em revistas.

Chamar Vinícius de “poetinha”como fazia Tom Jobim nada mais é do que um apelido carinhoso. Seus sonetos, suas músicas e opiniões contribuíram muito para a época de ouro da cultura brasileira, onde tudo era samba e poesia.

Boêmio nato, era muito fácil encontrá-lo na mesa de bar, na rua em que hoje leva seu nome, no Rio de Janeiro. Acompanhado sempre de um violão de acordes simples, Vinícius junto com seu principal parceiro e amigo, Tom Jobim, escreveu sucessos como “Chega de Saudade”, “Água de Beber”e “Janelas Abertas”.| Quanto aos sonetos, o mais famoso deles – também é recitado na música ” Eu Sei Que Vou Te Amar”- é o Soneto da Fidelidade.

Esse ano, ele faria um século. Um século de poesia, música, arte e cultura num geral. Vinícius, nosso poetinha brasileiro continua vivo em cada verso, em cada barzinho. Em cada soneto que lemos dele.

Dia 19 de outubro, dia de Vinícius.