O trabalho artístico é um dos campos mais subjetivos que um ser humano pode atuar. Por meio dele, artistas transmitem opiniões e formas diferenciadas de enxergar o mundo – Claude Monet, por exemplo, era capaz de capturar a passagem do tempo com pinceladas e foi reconhecido por traduzir sensações com cores e formas inconfundíveis.

O estilo próprio é quesito fundamental para qualquer obra se tornar icônica. Se tomarmos o caso de “Monalisa”, pode-se dizer que um simples olhar se tornou um questionamento artístico que tende ao infinito e guia das mais diversas opiniões.

Quando uma obra é marcante, é possível afirmar que com apenas a indução de um elemento fica fácil descobrir qual artista está sendo citado ou colocado em observação.

Pensando nisso e na pluralidade do meio, o artista Alexey Kondakov preparou uma série de imagens que dessacralizam personagens famosos no mundo da pintura. As montagens que trabalham com o simples processo de “camadas” do Photoshop carregam um tom irônico, bem-humorado e ao mesmo tempo visualmente rico. Dê uma olhada:

 

O projeto levou o título de “A História da Arte na Vida Contemporânea” e nitidamente questiona momentos típicos da vida agitada no século vinte e um. Além de inusitadas, cada imagem brinca com figuras que normalmente são invisíveis em espaços públicos, seja o músico no metrô ou a mulher que carrega uma criança nos braços.

O artista austríaco reposicionou as figuras de uma maneira muito interessante, uma vez que na maioria dos momentos nem nos damos conta que a arte (por mais ampla que essa palavra seja) pode estar em outros lugares, além dos livros de história e museus.

Nome de rei, força de vontade de plebeu.