A Disney vem sendo desconstruída a cada filme, começando com a independência e coragem da princesa Merida (Valente), passando pela batalha diária da primeira princesa negra Tiana (A Princesa e o Sapo), indo para a fluidez do bom e mal com Malévola e chegando na destemida Moana. Uma aventura que ainda promete produções memoráveis.

A Wrinkle in Time é aquele filme que poderia facilmente ter sido produzido por qualquer outro estúdio por se tratar de um enredo que é muito mais profundo e complexo do que o normal. Uma viagem pelo tempo e espaço nas infinitas possíveis dimensões é muito adulto, mas eu gosto disso. As gerações estão cada vez mais evoluídas, e a teoria das crianças cristais me parece cada dia mais real.

A adaptação das obras de Madeleine L’Engle foi dirigido por Ava DuVernay e promete nos imergir em um mundo fantástico e cheio de magias. Nossa jornada se inicia quando Meg Murry (estrelada por Storm Reid) decide procurar pelo seu pai, uma perda que mudou completamente sua vida, do lado de seu irmão e melhor amiga. A sabedoria das 3 bruxas que eles encontram no caminho os ajuda a desvendar a natureza da escuridão e da luz, junto a verdadeira moral do conto (spoiler alert: que eu não contarei).

O trabalho da diretora em trazer à vida esse mundo mágico, é inédito em sua carreira, mas já é de cair o queixo. Por outro lado, o lema “a igualdade faz a força” parece estar junto a todos os seus enredos, presente nos mais conhecidos como 13ª Emenda e em Selma.

Uma Dobra no Tempo conta com um elenco respeitável, trazendo até a nossa diva Oprah Winfrey. O filme estreia nos cinemas no dia 9 de março do ano que vem.

eu causei desgosto pro enem, mas to aqui.